Notícia enviada por Douglas Meira 10/02/2010 às 10:38 * Por Wagner Bernardes A identificação por radiofrequência (RFID) passou a ser considerada uma importante tendência do mercado de TI já faz alguns anos, mas a sua capacidade de inovação no mundo dos negócios e na rotina do consumidor promete não parar de crescer. Seja para aumentar a segurança na circulação de mercadorias, seja para modernizar os meios de pagamento em lojas e outros estabelecimentos, uma coisa é certa: consumidores e empresas podem se preparar para um volume cada vez maior de facilidades a serem proporcionadas pela tecnologia nos próximos anos. Áreas como gerenciamento da cadeia produtiva, identificadores pessoais, varejo de moda, vendas de ingressos e sistema de pagamento sem fio estão entre as que devem tirar grande proveito do RFID. O pagamento por contato, aliás, é uma das aplicações que mais impulsionam o crescimento da tecnologia no setor comercial. O sistema permite que as transações sejam feitas apenas encostando o cartão de débito ou crédito no leitor, sem a necessidade de inseri-lo ou digitar senhas. Isto deve agilizar os pagamentos e reduzir as filas nos caixas em aproximadamente 20%. Outra aplicação muito interessante do RFID que deve gerar inúmeros benefícios ao País é o Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias, também conhecido como Brasil-ID. Lançado no final do ano passado pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Fazenda, o projeto visa estabelecer um padrão único para o uso do RFID voltado à fiscalização de qualquer produto em circulação no território nacional. A tecnologia, obrigatória a partir deste ano, também será utilizada para identificar e rastrear documentos fiscais. O maior de todos os benefícios desse projeto, e que ajuda a projetar uma dimensão dos benefícios do RFID em si, é a redução do chamado “custo Brasil” – termo que descreve o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem o investimento no País, prejudicando o seu desenvolvimento. Os benefícios práticos do RFID atingem toda a cadeia de distribuição, incluindo o consumidor final, e justificam a sua alta procura. O ritmo dos investimentos, aliás, é outra demonstração de que a tecnologia deve se manter como uma das grandes apostas na indústria e no comércio em 2010. Pesquisa da ABI Research demonstra que 49% das empresas que adotam ou pretendem adotar soluções de RFID querem aumentar os investimentos na tecnologia. Neste ano, a identificação por radiofrequência deve receber aportes significativos, acompanhando a retomada da crise econômica, e a partir de 2013 deve movimentar anualmente US$ 9,8 milhões, segundo prevêem especialistas. A confiança no RFID também está em alta: 48% das empresas crêem que a solução é capaz de gerar ROI (retorno sobre o investimento) até um ano após a sua implantação, no atual contexto econômico. Esse quadro positivo atesta a crescente penetração da tecnologia em diversos setores da cadeia de distribuição brasileira. Demonstra, ainda, que cada vez mais empresas estão optando pelo RFID para melhorar seus processos de negócios com maior segurança, praticidade e agilidade, além de reduzir custos desvinculados a mão-de-obra. E para o consumidor final, o futuro também não está distante. É cada vez mais tangível um cenário no qual o RFID estará por todos os lados, seja como forma de facilitar pagamentos eletrônicos em lojas, supermercados e restaurantes; seja para otimizar a movimentação de mercadorias adquiridas no varejo e via e-commerce. http://www.financialweb.com.br/voce_informa/interna.asp?cod=10110
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