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Um pesquisa com 323 companhias de serviços contábeis apontou que 82% delas consideram o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) positivo para o Brasil. O estudo, realizado por FISCOSoft, Prosoft e Systax, teve o intuito de identificar a nova rotina imposta a essas empresas do setor e conhecer as mudanças que o SPED provocou na relação entre empresas de contabilidade e seus clientes.

Conforme constatou a pesquisa, para atender à nova realidade imposta pelo SPED, apenas 4,8% das empresas contábeis não tiveram que investir em troca de software, soluções específicas para validação e auditoria ou treinamento para seus funcionários. As demais empresas que pertencem a esse universo, não obstante os investimentos que realizaram, ainda não conseguiram repassar esses custos aos seus clientes, como também constatou esta pesquisa.

Verificou-se, também, que 50% dos arquivos do SPED foram entregues no prazo, mas com erros, ou seja, terão que ser retificados. Apenas 12% dos arquivos não demandaram correções por parte das empresas contábeis. Outro número preocupante é que 7% dos arquivos não foram entregues no prazo e já estariam sujeitos a penalidades pelo descumprimento dessas obrigações. No caso da EFD-Contribuições, por exemplo, a multa pela não entrega é de R$ 5.000,00 por mês.

Não é por menos que quase a metade das empresas contábeis entrevistadas (48%) avalia o SPED como sendo uma ferramenta de alta complexidade. Nesse sentido, a EFD-Contribuições é o módulo do SPED que apresenta a maior dificuldade, conforme declarou 64% dos entrevistados. Em seguida vem o SPED Fiscal com apenas 28%.

E entre os módulos do SPED que possuem o maior número de obrigados, figura a Nota Fiscal Eletrônica – NF-e. O CT-e, por sua vez, possui menor público. Menos de 20% dos clientes atendidos pelas empresas contábeis estão sujeitos a esta obrigação, o que era esperado, uma vez que esta obrigação é específica do setor de transportes.

A pesquisa ainda evidenciou que 79% das empresas contábeis já estão se beneficiando da padronização das informações, que possibilita a troca de informações com seus clientes e, consequentemente, poderá ter reflexos positivos em relação à redução de custos. Um número preocupante, no entanto, foi saber que 82% das empresas contábeis precisaram de informações adicionais às entregues pelos clientes para cumprir com estas obrigações.

Muito embora o SPED tenha reforçado a fiscalização, 83% das empresas contábeis não notaram nenhum tipo de fiscalização nem estadual nem federal. A tão esperada redução da burocracia também não foi sentida pela grande maioria das empresas (92%).

Fonte: http://www.administradores.com.br/

http://www.robertodiasduarte.com.br/index.php/50-das-empresas-avaliam-o-sped-como-altamente-complexo-segundo-pesquisa/

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Comentários

  • Uma ferramenta de alta complexidade, mas positiva para o Brasil. Essa é a percepção que boa parte das empresas de serviços contábeis tem do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), conforme apurou uma pesquisa com 323 empresas do setor realizada pela Fiscosoft, Prosoft e Systax.
    O objetivo do estudo foi identificar a nova rotina imposta às empresas de serviços contábeis e conhecer as mudanças que o SPED tem provocado na relação com os seus clientes.
    O fator positivo do SPED foi considerado por 82% dos entrevistados, enquanto o grau de complexidade foi destacado por 48% delas. Mesmo assim, 79% reconheceram já estão se beneficiando da padronização das informações.
    A padronização, dizem, possibilita a troca de informações com os clientes e poderá ter reflexos positivos em relação à redução de custos.
    De acordo com o levantamento, apenas 4,8% das empresas contábeis não tiveram que investir em troca de software, soluções especificas para validação e auditoria ou treinamento para seus funcionários em função do SPED.
    As demais, não obstante os investimentos que realizaram, afirmaram que ainda não conseguiram repassar esses custos aos seus clientes. Para aumentar a qualidade das informações entregues ao Fisco, 62,1% recorreram ao treinamento. A opção consultoria externa foi assinalada por 25,5% das empresas e a adoção de soluções específicas para validação e auditoria, por 44,3%.
    A pesquisa verificou que 50% dos arquivos do SPED foram entregues no prazo, mas com erros. Por isso, terão que ser corrigidos. Apenas 12% dos arquivos não demandaram correções por parte das empresas contábeis.
    Outro dado preocupante é que 7% dos arquivos não foram transmitidos no prazo e já estariam sujeitos a penalidades pelo descumprimento dessas obrigações.
    Entre os módulos do SPED, a EFD-Contribuições foi apontada por 64% das empresas consultadas como a que apresenta a maior dificuldade, seguida da EFD (Escrituração Fiscal Digital), indicada por 28% delas.
    A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) figura como o módulo do SPED com o maior número de empresas obrigadas. Já o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), na outra ponta, tem o menor público – menos de 20% dos clientes atendidos pelas empresas de serviços contábeis estão sujeitos a essa obrigação, que é específica do setor de transporte.
    Um número preocupante revelado pela pesquisa é que 82% das empresas contábeis precisaram de informações adicionais às entregues pelos seus clientes para cumprir com as obrigações do SPED.
    A pesquisa evidenciou, também, que, embora o SPED tenha reforçado a fiscalização, 83% das empresas contábeis não notaram nenhum tipo de fiscalização estadual e federal.
    A tão esperada redução da burocracia também não foi sentida por 92% das empresas que participaram da pesquisa.

    http://www.tiinside.com.br/10/07/2012/pesquisa-expoe-percepcao-das-...

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