O termo Auditoria Fiscal sempre causou temor às empresas. Isso porque a legislação fiscal brasileira é uma das mais complexas do mundo. Temos mais de 170 obrigações acessórias, 76 tributos do âmbito nacional, mais de 100 tipos de documentos fiscais, três níveis de governo (Federal, Estadual e Municipal) com competência legislativa para instituir e cobrar tributos e, além disso, a nossa carga tributária incide sobre toda a cadeia de produção, consumo, renda e patrimônio. Com o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), o medo mais uma vez bateu na porta dessas companhias, pois, se era fácil sofrer uma autuação quando o fiscal visitava a empresa pessoalmente, com o acesso digital, tudo foi facilitado, e as fraudes, sendo por equívoco ou não, geram pesadas multas. Nesse cenário, é necessário lembrar que as ferramentas digitais vieram para auxiliar no domínio dessa complexidade e realmente estão ajudando. Mas é preciso notar que o Fisco também está munido de soluções que com técnicas excelentes promovem o cruzamento de dados e o compartilhamento de informações entre todas as esferas da fiscalização das quais estamos falando. A saída então é antecipar a auditoria dos seus arquivos digitais, antes mesmo de uma fiscalização. Fazer essa auto fiscalização não é tarefa fácil, mas quanto antes começar menores serão os riscos da companhia no pagamento de multas. Os sistemas de auditoria fiscal e contábil analisam os arquivos digitais antes de enviar ao Fisco, tratando desde a base de dados da empresa, na gestão das apurações e recolhimentos de tributos e atendimento à legislação. No caso da NFe do Brasil, estamos atentos às atualização e as novas legislações, pois, como elas são mutáveis e constantes, não é necessário somente tecnologia para manter a ordem fiscal, mas também forte conhecimento do nosso complexo cenário tributário. Não será difícil notar nos próximos anos mais empresas na busca de soluções de auditoria fiscal. Levando em consideração que uma empresa pode ser autuada em até cinco anos, nos próximos teremos bastantes companhias pagando por irregularidades no envio de informações ao Fisco. Algumas podem perder grande parte da sua receita somente com o pagamento de multas, que muitas vezes variam entre 10% e 100% do valor de uma operação. Resumindo, é melhor prevenir que remediar. Afinal, a auditoria fiscal eletrônica não só vai trazer mais assertividade nas informações, como irá também proporcionar agilidade, redução de custos e mais tranqüilidade para sua área fiscal. Investir nesse modelo é investir em segurança e inovação. * Marco Zanini é presidente da NFe do Brasil http://www.resellerweb.com.br/voce_informa/interna.asp?cod=15071
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